quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O POLICIAMENTO COMUNITÁRIO E SUA IMPORTÂNCIA SOCIAL


O POLICIAMENTO COMUNITÁRIO E SUA IMPORTÂNCIA SOCIAL (FABIANO DA SILVA FARIA)

As instituições policiais vêm concentrando esforços para se tornarem os institutos que a sociedade espera. Todavia, a comunidade tem necessidades implícitas, e mesmo nem todos os munícipes têm noção de suas demandas, além destas não poderem ser supridas pelo governo com suficiência, pois muitas vezes são questões amplas, mas de alcance apenas local. E para o policial, como qualquer ser humano, torna-se difícil tirar o foco de si mesmo e de suas ações, com o intuito de buscar entender as necessidades dos outros, ao interpretar fatos além de suas históricas atribuições. Sem contar que, até dias recentes, o policial tinha restrições à interação com a comunidade, pois foi doutrinado a ser antagonista social, como indivíduo pertencente a um órgão de controle social. Esse pensamento é equivocado, mas não é possível impor responsabilidades, pois isto sempre foi um problema de cultura política, na verdade. Durante o regime de exceção, as polícias foram desviadas de suas funções típicas, permitindo-se impor algumas excrescências legais, em detrimento da população. Já o povo brasileiro criou uma ojeriza sobre os organismos de segurança pública, devido a esses desvios, o que não foi superado até os dias atuais, mesmo após a implantação de vários meios de comunicação entre a polícia e a sociedade. Porém, os tempos são outros, e a comunhão de interesses entre a polícia e o cidadão está sendo conduzida a um eixo comum. Dos anos 90 para cá, experiências com a filosofia de Polícia Comunitária vêm se tornando situações de sucesso em todo o país. No Estado de Goiás a implantação de programas de interação, envolvendo a Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Polícia Civil, Guardas Municipais e outras instituições ligadas à área de segurança pública têm obtido êxito pleno, ao convidar o cidadão para participar da gestão local da segurança da comunidade, compondo dos conselhos de segurança e de reuniões participativas com as lideranças comunitárias e os responsáveis do policiamento da área envolvida.
O Policiamento Comunitário é o princípio da mediação de conflitos, onde a população terá muito dos seus problemas resolvidos imediatamente, sem sobrecarregar o sistema judiciário. No caso, o agente de segurança pública deve atender a demanda social, na medida em que ela se apresenta, dentro de uma lógica considerada de suas limitações técnicas e atribuições. O que é interessante, pois, muitas vezes, a comunidade promove reclamações que diretamente não têm nada a ver com o serviço de policiamento, mas fazem parte da segurança pública como um todo, tais como: problemas de iluminação pública, postos de saúde, limpeza urbana, além da presença de outros setores do serviço público. Uma boa idéia para aprimorar o conhecimento sobre a filosofia de Polícia Comunitária seria admitir uma disciplina no ensino fundamental sobre o tema, com o intuito de criar uma melhor consciência pública sobre o serviço policial e de outros órgãos de segurança pública. O grande ganho disso seria uma politização das futuras gerações acerca de seus direitos e deveres no tocante à manutenção da ordem social, esclarecendo e tornando a comunidade como a verdadeira legitimadora das ações públicas. Toda mudança é traumática, e isso ressoa amplamente. A transformação causada pelo policiamento comunitário nas regiões em que é implantada traz algumas indagações, mas os órgãos públicos estão prontos para a resolução das dúvidas e problemas, além do convencimento de como a interação com a polícia pode ser benéfica para a sociedade. E não envolve apenas a segurança pública, mas também os diversos serviços de ação governamental, nos variados níveis. Também, a divulgação por todos os meios de mídia é muito importante para o sucesso da contínua implementação da segurança comunitária. Portanto, o envolvimento das empresas de comunicação é crucial para que as instituições venham a visualizar os problemas recorrentes na comunidade, até que esta tenha plena confiança em suas instituições. E não só isso: casos de sucesso da interatividade devem ser incentivados, para que a confiança seja permanente e haja o reconhecimento de boas ações. Reafirmo, com toda a certeza, que o policiamento comunitário é segurança pública com qualidade. A participação social é determinante para a melhoria da qualidade de vida, e isso passa por uma maior conscientização do público acerca dos seus direitos, bem como de seus deveres como cidadão, ajudando a preservar as instituições e as políticas sociais, que beneficiarão a todos.

FABIANO DA SILVA FARIA é policial rodoviário federal na 1ª SRPRF em Goiás e multiplicador da filosofia de Polícia Comunitária.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Convite da 14º CONSEG - Goiânia - Goiás - Brasil.

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA DE GOIÁS
GERÊNCIA DOS CONSEGs
14º CONSELHO COMUNITÁRIO DE SEGURANÇA E DEFESA SOCIAL
Secretaria da Segurança Pública – CIAE / 14º CONSEG – 14conseggyn@gmail.com
Avenida Anhanguera nº 7.364 – Setor Aeroviário – Cep: 74.435-300 – Goiânia-Goiás-
Fone: (62) 3201-4820 / 8451-7950 FAX - 3201-4809

C O N V I T E
O presidente do 14º juntamente com seus membros, convida Vossa Senhoria para participar da Reunião Mensal de Segurança Comunitária para discutir os problemas e possíveis soluções da segurança pública referentes ao seu bairro e região.
Importante: Venha e traga os seus convidados.
Local: Igreja Católica em frente ao SESC do Faiçalville
Data: 13/09/2010 (Segunda-feira)
Hora: 9horas
Sinomar Cabral
Presidente 14º CONSEG

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Convite da 9ª CIPM - Goiânia - Goiás - Brasil.




POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS
1º COMANDO REGIONAL DE POLICIA MILITAR - CPC
9ª COMPANHIA INDEPENDENTE DE POLÍCIA MILITAR – VACA BRAVA
Rua C-105 esc. c/ C-104, Praça C-108 Jardim América Goiânia – GO.
Fone/fax: (62) 3286-8231 - CEP: 74.255-420
E-mail: 9cipm-goiania@pm.go.gov.br 

CONVITE

O comando da 9ª Companhia convida Vossa Senhoria para participar da Reunião Mensal de Segurança Comunitária para discutir os problemas e possíveis soluções da segurança pública referentes ao seu bairro e região.
Traga os seus convidados.

Local: Igreja Batista da Fé (próximo a loja Irmão Soares na T-9)
Fone: 32518098 – Pr. Marco Aurélio (E-mail: pr.marco.aurelio@hotmail.com).
Endereço: Rua C-145, Qd 272, Lt 22, St Jardim América.
Data: 09/09/2010 (quinta-feira)

Hora: 19h30min.




Capitão KARISON

KARISON FERREIRA SOBRINHO – CAPITÃO QOPM

Comandante da 9ª CIPM

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

SEMINÁRIO DE POLICIA COMUNITÁRIA GOIÂNIA – GOIÁS

PROGRAMAÇÃO SEMINÁRIO DE POLICIA COMUNITÁRIA
GOIÂNIA – GOIÁS

Data: 15/09/2010 – Quarta - feira
Local: Auditório da SSP/GO
Fardamento para militares: o de expediente

08h - 08h15 Abertura e credenciamento – Gerência dos CIOPS
08h15 – 08h35 Apresentação TOCA LATA da 19ª CIPM - Jussara
08h35 - 09h15 Apresentação da 3ªCIPM – Cidade Ocidental
09h15 - 10h05 Apresentação 1º CRPM
10h05 – 10h15 Intervalo
10h15 – 10h45 Apresentação do CBMGO
10h45 – 11h15 Apresentação da Polícia Civil
11h15 – 12h15 Apresentação JICA
12h15 – 12h30 Encerramento



* Evento para 150 pessoas, sendo:
25 Comandantes de Região PM, Comandantes de OPM e outros Oficiais;
25 Policiais do Curso de Gestor ( Praças);
25 Bombeiros Militares;
25 Policiais Civis
50 Lideranças Comunitárias (Civis).

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Exemplo a ser seguido

Exemplo a ser seguido...
O Projeto Vizinhança Solidária em vigor desde julho na área da 1ª Cia do 41º BPM/M, pode ser verificado abaixo, ocasião em que convido a todos a acessarem as demais informações sobre os projetos de prevenção primária, desenvolvidos pela Cia, bem como ocorrências de destaque.
É importante salientar que nas ruas em que há a implantação do projeto, até o presente não houve o registro de nenhuma ocorrência policial, sendo certo que todas os locais constam dos Cartões de Prioridade de Policiamento das viaturas desta Companhia e fazem parte do Programa de Visitas comunitárias.

PROGRAMA VIZINHANÇA SOLIDÁRIA SERÁ LANÇADO EM SANTO ANDRÉ
Com a população informada é possível prevenir ocorrências e tornar os bairros mais seguros
O Conselho Comunitário de Segurança Santo André Centro (CONSEG Santo André – Centro), que é integrado pela Polícia Militar e Polícia Civil, através do Núcleo de Líderes Santo André (NULSA), em parceria com a iniciativa privada, oferecerá palestras gratuitas sobre Segurança Comunitária, sempre nos bairros de sua abrangência, em Santo André.
O objetivo principal é reduzir os principais indicadores criminais como roubo e furto, e a violência em geral por meio da valorização da prevenção primária, conscientizando os moradores e empresários dos bairros sobre a importância da comunicação entre vizinhos, comércio e organismos públicos.
“Hoje, em muitos bairros, casas são assaltadas e os vizinhos, por não se conhecerem pessoalmente, não desconfiam que a movimentação possa ser, na verdade, um roubo em andamento”, afirma Alexandre Negrini Turina, coordenador executivo do NULSA. Na palestra, o capitão Temístocles Telmo Ferreira Araújo, comandante da Primeira Companhia da Polícia Militar e membro nato do Conseg Santo André – Centro faz uma exposição breve sobre o funcionamento da Polícia Militar, cuidados para prevenção no dia a dia.
A palestra sobre Segurança Comunitária não é algo recente para o comandante Telmo, que já realiza estes eventos há algum tempo na área de abrangência do Conseg Santo André – Centro sempre que solicitado.
A novidade ficou por conta do complemento que veio em seguida: após a palestra, os participantes foram convidados a adquirir uma pequena placa indicativa do Programa Vizinhança Solidária com destaque para o telefone de contato da Polícia Militar, além do Disque Denúncia, para ser afixada do lado de fora de suas casas, ou nos postes dos bairros.
Esses moradores passaram a fazer parte de um cadastro que é compartilhado com a 1ª Companhia da Polícia Militar de Santo André e serviu como grande estandarte do programa, representando uma nova postura dos moradores para, em caso de suspeita, ligar imediatamente para o 190 (Polícia Militar) ou 181 (Disque Denúncia).
Além disso, a mudança de postura implica no contato entre vizinhos para aproximá-los e para que, por exemplo, em períodos em que um ou outro morador viaja e deixa sua residência ou comércio fechado, seu vizinho se torne co-responsável pela vigilância contra qualquer ato suspeito, informando imediatamente à PM.
Inspirado em iniciativas similares em outros países como Estados Unidos e Japão, o mecanismo do Programa VIZINHANÇA SOLIDÁRIA vem se espalhando rapidamente pelo Brasil. No Jardim Romano, em São Paulo, a iniciativa já obteve resultados e a população está mais integrada e segura.
Após o início no Jardim Bom Pastor, o programa continuará em outros bairros, de acordo com a demanda e orientação do CONSEG e NULSA.
Mais informações: Núcleo de Líderes Santo André – NULSA – www.nulsa.webs.com

Fonte: http://www.consegsantoandrecentro.com.br/html/vizinhanca_solidaria.html